terça-feira, 29 de novembro de 2011

Aniversário

Esses foram meus presentes de aniversário, o livro do meu irmão e o pingente de gato da minha cunhada. Na verdade, no fim de semana eu já estava pintando o cabelo de vermelho (mais vermelho), mas ainda não estava feliz. Mas ontem, 28 de novembro, mesmo tendo de ir pra escola fazer provas, mesmo sendo uma segunda-feira, eu fiquei feliz, muito feliz. Minhas amigas me abraçaram, riram de mim, riram comigo, meus amigos me mandaram os melhores desejos de aniversários possíveis, meus melhores amigos. Minha mãe comprou um bolo, às pressas, não gostei muito, mas mesmo assim eu ainda estava feliz.
Fui para a escola ouvindo essa música linda (The Reign) da Tarja Turunen, o que ajudou bastante a deixar meu dia feliz:
Mas ontem também recebi um e-mail que eu mesma havia me mandado há cinco meses, falando sobre 18 anos, cabelo e você-sabe-quem. Eu fiquei olhando aquele e-mail por um bom tempo até decidir deixar para pensar nele um outro dia. Mas hoje esse pensamento voltou quando minha mãe estava assistindo tv e passou alguma coisa, a qual eu não me lembro, mas a fez me perguntar: Para quem, alguém que você não vê há muito tempo, você daria um panetone?
Bem, eu não sou muito fã de panetone, mas quando eu ouvi "não vê há muito tempo", eu lembrei logo de você-sabe-quem.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Novembro deveria ser um mês bom

Outubro foi um mês que me fez lembrar de coisas que não queria. Ou será que queria?
Bem, como eu disse no post anterior, houve um sonho com você-sabe-quem (não é o Voldemort, queria que fosse mas não foi) e, como todos os meus sonhos, eu acordei na parte importante. Acordei, olhei para o relógio e vi horas iguais. Durante todo aquele dia eu vi horas iguais: 15:15, 17:17, 21:21. No dia seguinte, eu estava animada com o show do Coldplay que assistiria pela televisão já que não pude ir no Rock in Rio e resto da história desse dia eu já contei no post anterior.
Duas semanas depois, sonho com ele outra vez. Como todos os meus sonhos, foi estranho, mas o que era estranho mesmo é que havia outro cara lá. Na verdade, eu estava cogitando a possibilidade de namorar esse cara (claro que no sonho eu já o conhecia) e de repente você-sabe-quem aparece e largo o outro cara pra ficar com ele, mesmo sabendo que esse cara queria ficar comigo sem exigir nada. Outra coisa estranha no sonho é que ele estava de preto e o outro cara usava cores claras, totalmente opostos.
Esse sonho me deixou mais perturbada ainda, mas eu não tenho mais amigos pra falar sobre isso, desabafar... só tenho minha psicóloga, que sempre liga você-sabe-quem às coisas ruins que eu sinto, que me puxam para baixo. Eu sei que essa situação com ele contribuiu bastante para eu me sentir mal, mas ele definitivamente não faz parte da doença.
Minha amiga me passou mais músicas da banda favorita dela, eu gosto da maioria das músicas que ela me passa, mas todas que são tristes me lembram dele e a última que eu escutei fala sobre amizade, mas a primeira vez que eu ouvi eu só consegui entender o refrão, que para mim foi bem significativo, pois eu estava pensando nele:
Don't change the way you think of me
We're from the same story
O Halloween acabou sendo só mais um dia e outubro acabou...
Novembro deveria ser um mês bom, mas começou bem ruim com as consequências dos fatos de outubro, andei faltando muito a escola, aquela história de você-sabe-quem que não sai da minha cabeça, não sinto vontade de fazer nada, não sinto vontade nem de levantar, parece que tudo está voltando ao que era antes.
Minha mãe tem grande parte de culpa nisso, fica marcando em cima, diz que eu não me alimento direito, que eu durmo nas horas erradas, que eu durmo demais, que eu não durmo, o pior é que ela está certa, mas está errada em agir assim, ela sabe que as coisas comigo não funcionam desse jeito. Ela não tem de cobrar que eu faça as coisas direito se eu não consigo, ela deveria me perguntar o que há de errado, deveria deixar eu me levantar no meu tempo e não esperar que eu esteja de pé. Parece que ela não aprendeu nada durantes esses 3 anos... Parece que ela quer me obrigar a ser a filha que ela quer e não a que eu sou... Não consigo conversar com ela, porque sempre acaba numa briga ou começa com uma, e nada se resolve. Eu sinceramente já estou pensando em desistir disso tudo...
Os fins de semana também não ajudam, a namorada do meu irmão está sempre aqui. Não que eu não goste dela, mas não é muito legal ver um casal quando seu coração está doendo. Trechos de músicas ficam martelando na minha cabeça e eu não consigo dormir feliz, confortável. Eu só queria ficar longe deles, eu passei a odiar a palavra família de uns anos para cá.
O meu aniversário está chegando e cai bem na semana de provas, mas eu já não me importo mais com isso, já sei que fazer 18 anos não vai mudar em nada minha vida, ainda mais por eu ainda ter de fazer o terceiro ano. A única coisa que eu sei é que preciso resolver o mais rápido possível esse problema de você-sabe-quem, porque isso parece está pior do que antes.